Emprego sem salário garantido cresce após reforma trabalhista
Caged aponta crescimento do trabalho intermitente, e governo diz que dois terços desses empregados não recebe pagamento.
Caged aponta crescimento do trabalho intermitente, e governo diz que dois terços desses empregados não recebe pagamento.
A decisão é da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), que considerou que a empresa feriu a livre convicção de voto dos empregados e prestadores de serviço, violando princípios garantidores do Estado Democrático de Direito, atingindo toda a sociedade.
Entre outros pontos, o Plenário entendeu que o Legislativo não pode restringir a atuação dos tribunais..
Participantes de audiência pública propõem revogação da terceirização em atividades-fim das empresas. Senador retoma ideia do Estatuto do Trabalho.
De acordo com pesquisadores, “reforma” que precarizou direitos dos trabalhadores não teve “impacto significativo” na evolução da taxa de desemprego no Brasil.
Emmanoel Pereira disse que Justiça do Trabalho, que em 2021 completou 80 anos, vem sofrendo “progressiva perda de competência”
Para o presidente da Anamatra, a precarização começa com a terceirização ampla, passando pela Reforma Trabalhista, e por uma série de Medidas Provisórias que, sob a falsa promessa de aumento de postos de empregos e crescimento econômico.
Estudo do Dieese mostra que, em 2019, a remuneração mensal média dessa modalidade de contratação foi de R$ 637 – 64% do salário mínimo do ano passado.
Entre outras medidas, os contratados sob essa modalidade teriam a alíquota de FGTS reduzida de 8% para 2%, enquanto a multa em caso de demissão cairia pela metade, de 40% para 20%.
Para magistrado, MP é inconstitucional porque o governo não provou a urgência e relevância para editá-la.
Lei que trouxe mudanças na CLT reduziu ações trabalhistas contra empregadores, mas tem pontos questionados na Justiça e não gera o número de vagas previsto
Trabalho aos domingos será discutido em projeto de lei.
Secretário do Trabalho disse que Comitê da OIT não é "democrático, transparente e nem imparcial" e deixou claro que o governo não teria qualquer intenção de rever medidas adotadas.
Grávidas e mães que amamentam não podem trabalhar em local insalubre. A proibição, que havia sido suspensa pela reforma trabalhista, volta a valer por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
Relação de textos que podem ser cancelados ou adaptados à nova legislação não está completa, segundo análise de especialistas.