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Paralisações parciais da polícia gaúcha expõem trabalhadores de instituições financeiras a riscos

03 de Agosto de 2015 / Secocrs

 As paralisações parciais dos serviços públicos, entre eles das polícias civil e militar, causam insegurança nos locais de trabalho, em especial nas instituições financeiras, as quais são alvos preferenciais de criminosos, em razão da movimentação de numerário.

Embora a categoria dos trabalhadores em bancos tenha obtido uma liminar, válida para o dia de hoje, que obriga as instituições a não abrirem ao público, em caso de inexistência de policiamento, a mesma tem sido cumprida apenas parcialmente, já que a imprensa divulga que há policiamento ostensivo nas ruas.

Assim, verifica-se que em razão da interpretação no sentido de haver ou não policiamento ostensivo nas ruas, observa-se agências bancárias abertas e agências bancárias fechadas, muitas vezes na mesma rua ou bairro.

As Cooperativas de Crédito, por terem, por lei, natureza jurídica diversa da dos bancos, não são atingidas pela liminar deferida pela Justiça do Trabalho. No entanto, a questão neste momento é de bom senso e preservação da integridade física de empregados e associados.

Segundo o Presidente do SECOC/RS, Everton Rodrigo de Brito, “é de extrema importância que os diretores e presidentes das Cooperativas percebam a situação vivenciada em suas cidades e diante da inexistência de policiamento ostensivo, não abram ao público, a fim de preservar o bem maior, que é a vida.
Tal situação, inclusive, poderá se estender por mais alguns dias, não se limitando ao dia de hoje, por isso o bom senso é primordial”.

No dia de ontem, o presidente do SECOC/RS manteve contato com o vice presidente da OCERGS, representante Patronal das Cooperativas de Crédito, que representa o Sistema Sicredi, expondo a preocupação da entidade profissional e pedindo que as unidades onde não houver segurança ou policiamento suficiente não sejam abertas ao público.

Denúncias de exposição dos trabalhadores a situações de risco pela falta de segurança devem ser realizadas junto ao SECOC/RS pelo fone 51-3225-2337.

 

 

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