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Jovem grava vídeo e seguidores salvam camisaria de idoso de 90 anos

31 de Julho de 2020 / Boas Notícias

Reprodução Instagram

A iniciativa de Renato Dias, que gravou um vídeo e postou nas redes sociais, salvou a camisaria e a autoestima do seu Odiney Pedroso, de 90 anos. Seu Pedroso vendeu apenas 6 camisas desde o início da pandemia e não tinha mais como pagar as despesas pra manter o ateliê, que fica na Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. Tentou fazer um empréstimo de R$ 1.800 para tocar o negócio, mas não conseguiu o crédito.

Renato, de 30 anos, é formado em Marketing e administra o posto de gasolina da família, próximo à camisaria do seu Pedroso. Ele ficou sabendo do problema enquanto o idoso abastecia o carro. “Ele veio abastecer o carro no sábado e eu perguntei se ele estava se cuidando, por causa da pandemia. Ele disse que sim, mas contou que as coisas estavam meio difíceis na camisaria, que o movimento estava fraco”.

Renato se sensibilizou ao ver seu Pedroso, amigo do seu avô Armando há 70 anos, enfrentando problemas financeiros e resolveu ajudar. "Ele estava sem dinheiro para comprar tecidos, pagar, água, luz e o aluguel." O jovem comprou duas camisas e gravou um vídeo mostrando o ateliê, os produtos – entre eles camisas personalizadas – e uma conversa com seu Pedroso, que se emocionou na hora. Então postou o vídeo nas redes sociais e chamou os seguidores do posto de gasolina para comprarem na loja.

O vídeo viralizou e o telefone não para de tocar. "Ele recebeu uns 3 mil pedidos, até de Miami. Mas como só faz camisas sob medida, pegou apenas 50 encomendas. Só um amigo meu pediu 6 camisas pra ele", contou Renato.

Ele explicou que seu Pedroso trabalha sozinho no ateliê e consegue fazer apenas uma camisa por dia, porque são artesanais e levam as iniciais da pessoa bordada do lado esquerdo.

Apesar de várias pessoas terem mandado dinheiro, suficiente para pagar as contas e comprar tecidos, seu Pedroso não quer doação. "Eu não quero dinheiro, eu quero cliente bom!"

Depois dessa virada na vida do seu Pedroso, ele também recebeu ajuda para trabalhar. "Dois netos dele começaram a ajudar. Apareceram na segunda-feira. Estão recebendo e anotando os pedidos", contou Reanto. Por enquanto a loja do seu Pedroso não tem redes sociais.

Jovem grava vídeo e seguidores salvam camisaria de idoso de 90 anos30 de julho de 2020Por redação Só Notícia Boa-CompartilharADecrease font size. AIncrease font size.Odiney Pedroso e Renato Dias - Fotos: reprodução / InstagramOdiney Pedroso e Renato Dias - Fotos: reprodução / InstagramA iniciativa de Renato Dias, que gravou um vídeo e postou nas redes sociais, salvou a camisaria e autoestima do seu Odiney Pedroso, de 90 anos. (assista abaixo) O idoso não conseguiu empréstimo de R$ 1.800 para tocar o negócio de 75 anos, que entrou em crise após o isolamento social da Covid-19.
Seu Pedroso vendeu apenas 6 camisas desde o início da pandemia e não tinha mais como pagar as despesas pra manter o ateliê, que fica na Lapa, na Zona Oeste de São Paulo.
Formado em Marketing, Renato tem 30 anos e administra o posto de gasolina da família, que fica perto da camisaria do seu Pedroso. Ele disse ao SóNotíciaBoa que ficou sabendo do problema enquanto o idoso abastecia o carro.
“Ele veio abastecer o carro sozinho no sábado e eu perguntei se ele estava se cuidando, por causa da pandemia. Ele disse que sim, mas contou que as coisas estavam meio difíceis na camisaria, que o movimento estava fraco”.
Renato se sensibilizou ao ver um senhor trabalhando naquela idade e enfrentando problemas financeiros.
“Ele estava sem dinheiro para comprar tecidos, pagar, água, luz e o aluguel”, contou Renato.
A virada
Como seu Odiney Pedroso é amigo há 70 anos do seu Armando Dias, avô do Renato, ele decidiu ajudar. Além de comprar duas camisas, ele gravou um vídeo mostrando o ateliê, os produtos que ele faz e conversou com o idoso, que se emocionou na hora.
Renato postou o vídeo nas redes sociais e chamou os seguidores do posto de gasolina para comprarem na loja, que faz camisas personalizadas.
O vídeo viralizou e o telefone não para de tocar.
“Ele recebeu uns 3 mil pedidos, até de Miami. Mas como só faz camisas sob medida, pegou apenas 50 encomendas. Só um amigo meu pediu 6 camisas pra ele”, contou Renato.
Ele explicou que seu Pedroso trabalha sozinho no ateliê e consegue fazer apenas uma camisa por dia, porque são artesanais e levam as iniciais da pessoa bordada do lado esquerdo.
Não quer doações
Apesar de várias pessoas terem mandado dinheiro, “suficiente para pagar as contas e comprar tecidos, ele não quer doação. Ele me disse: “Eu não quero dinheiro eu quero cliente bom!”, lembrou Renato.
Depois dessa virada na vida do seu Pedroso, ele também recebeu ajuda para trabalhar.
“Dois netos dele começaram a ajudar. Apareceram na segunda-feira. Estão recebendo e anotando os pedidos”, concluiu.
Por enquanto a loja do seu Pedroso não tem redes sociais.

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