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Ato das centrais marca o início das ações sindicais em prol da reforma política

28 de Janeiro de 2015 / Geral
O Dia nacional de Luta em Defesa dos Direitos e Emprego, que ocorreu nesta quarta-feira (28), na Avenida Paulista, em São Paulo, e em outras capitais do País, uniu trabalhadores e militantes ligados à União Geral dos Trabalhadores (UGT), CSB, CUT, CTB, Força Sindical e Nova Central. 
 
O objetivo da manifestação foi pressionar o governo federal a revogar as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 que tornarão mais rigoroso o acesso da população a uma série de benefícios previdenciários, entre eles o seguro-desemprego ou defeso, que é voltado a pescadores, e a pensão por morte.
 
Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, salientou que a população quer um governo de emprego, de inclusão social, de trabalho decente e que não jogue nas costas da classe trabalhadora, toda a carga tributária para pagar as despesas do poder público. “Não queremos que o governo faça um reajuste nas suas propostas, nós exigimos que no próximo dia 03, quando haverá nova reunião entre as centrais e o governo, haja um retrocesso em relação a essas medidas que prejudicam a classe trabalhadora”. 
 
Em contra partida, as centrais sindicais apresentaram propostas para que o governo aumente sua arrecadação sem que isso recaia sobre a população. “Estamos buscando alternativas para que não mexam no nosso dinheiro, que já é tão suado e sofrido para conquistar. O governo pode, por exemplo, taxar fortunas, diminuir a taxa Selic e criar empregos de qualidade”, esclarece Ricardo.
 
Patah ressaltou também que o ato é uma ação unitária que representa o primeiro passo para buscar uma reforma política efetiva no país. “Precisamos lutar contra a corrupção, não podemos permitir que nossa Petrobrás vire água, queremos o petróleo e as riquezas do Brasil em nosso benefício”, diz.
 
O ato reuniu cerca de 10 mil pessoas, que se concentraram no vão livre do Masp e seguiram em caminhada pela Paulista, passando pelos escritórios da Petrobrás e do Ministério da Fazenda.
 
Fonte: UGT 
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