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Economia interrompe queda no 3º tri, mas cresce zero até setembro, diz BC

17 de Novembro de 2014 / Geral
A economia brasileira parou de encolher, mas permanecerá estagnada neste ano e no próximo, mostram os novos dados do Banco Central.
 
De acordo com os cálculos divulgados nesta segunda-feira (17), a atividade econômica teve expansão de 0,6% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores.
 
Foi a melhor taxa desde o segundo trimestre do ano passado, mas não chegou a compensar a queda de 0,8% medida entre março e junho deste ano.
 
De janeiro a setembro, a variação da atividade foi de, exatamente, 0,01% na comparação com o mesmo período de 2013.
 
Chamado de IBC-Br, o índice de atividade do BC se baseia em indicadores da indústria, dos serviços e do comércio. A medida mais completa da evolução da produção e da renda do país é o Produto Interno Bruto, cujo desempenho trimestral será anunciado pelo IBGE no final do mês.
 
Na pesquisa semanal feita pelo BC com analistas de bancos e consultorias, a projeção central para o crescimento do PIB neste ano ficou estável, em 0,21%. Para 2015, a estimativa ficou em 0,8%.
 
Os últimos resultados mensais do IBC-Br mostram alguma melhora. Houve expansão de 0,4% em setembro, a terceira alta consecutiva.
 
Os números trimestrais mostram que a produção conjunta da indústria, dos serviços e da agropecuária crescia perto ou abaixo de zero desde a segunda metade do ano passado.
 
Nesse período, a atividade sofreu os efeitos da alta dos juros do BC, que passaram de 7,25% ao ano para os atuais 11,25%.
 
O objetivo do aperto monetário foi conter o crédito, o consumo e a inflação, que, no entanto, deve fechar o ano perto do teto legal de 6,5% -a previsão do mercado é de 6,4% neste ano e no próximo.
 
A decadência, no entanto, vem desde o início do governo Dilma Rousseff. A crise internacional interrompeu a alta dos preços das exportações brasileiras, e a política oficial fracassou na tentativa de impulsionar a economia com aumento de gastos públicos e intervenções no mercado.
 
Fonte: UOL
 
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