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Banco Santander é condenado em R$ 400 mil por cobrança excessiva de metas

08 de Setembro de 2014 / Geral
A Justiça do Trabalho de Alagoas condenou o banco Santander ao pagamento de indenização no valor de R$ 400 mil por assédio moral e por cobranças excessivas de metas.
 
Contatado pelo UOL, o Santander disse que irá recorrer da sentença.
 
O MPT (Ministério Público do Trabalho) havia ingressado com ação civil pública pedindo a condenação do banco após denúncia feita em 2012 por um funcionário. Ele relatou que gerentes e supervisores agiam com "atitudes grosseiras e ameaças perante seus subordinados."
 
Foram colhidos depoimentos de antigos empregados que confirmaram a prática na instituição bancária. Alguns disseram que gerentes falavam palavrões e ameaçavam funcionários de demissão com o objetivo de pressioná-los para o cumprimento de metas estabelecidas pela direção.
 
Segundo o MPT, eram feitas reuniões mensais em que os chefes diziam: "cabeças vão rolar" e "peças vão ser trocadas".
 
Além do pagamento de indenização, a Justiça do Trabalho também determinou que fossem interrompidas as ofensas e que o banco parasse de pressionar os funcionários com gestos ou atos agressivos.
 
Os gerentes e supervisores deverão realizar curso sobre assédio moral e abuso de poder durante dois anos. O banco também deverá criar um local para que os funcionários possam fazer reclamações sobre comportamentos ofensivos.
 
Caso descumpra as determinações, o Santander pagará multa de R$ 20 mil por cada item descumprido.
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