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Mercado formal mantém ritmo moderado e abre 105 mil vagas em abril

21 de Maio de 2014 / Geral
Durante o mês de abril, foram criados 105.384 empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número, divulgado hoje (21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é resultante da diferença entre as 1.862.515 admissões e 1.757.131 demissões registradas no país durante o mês. No acumulado do ano, foram gerados 458.145 empregos com carteira assinada.
 
Em abril do ano passado, haviam sido criados 196.913 empregos com carteira assinada. O último resultado pior do que o de abril de 2014 foi registrado no mesmo período de 1999, quando foram criadas 57.543 vagas. Em março, a situação foi parecida. Foram criadas 13.117 postos formais de trabalho: o pior para o mês, desde 1999 - quando foram fechadas mais de 76 mil vagas com carteira assinada. Considerando o período entre 2011 e 2014, o saldo de admissões está em 4.959.039.
 
Para o ministro Manoel Dias, a situação de pleno emprego e os aumentos reais de salário registrados nos últimos anos explicam em parte a desaceleração. “Uma das razões para a queda no saldo, que continua positivo [ou seja, com o número de contratações superando o de demissões] é o fato de o país se encontrar em situação de pleno emprego”, justificou. Uma outra explicação, segundo ele, foi o aumento real do salário, de mais de 70%, desde o primeiro trimestre de 2003, “e o aumento de 45,99%, durante o mesmo período, no salário de admissão”.
 
O resultado obtido em abril de 2014 (saldo de 105.384 empregos formais) é muito próximo ao registrado em 2009 (106.205 empregos criados), ano em que o país sentiu de forma mais intensa os efeitos da crise financeira internacional. Em abril de 2013, o saldo de novas contratações foi 196.913. No mesmo mês de 2012, o saldo ficou em 216.974; em 2011 foram criadas 272.225 vagas; em 2010, 305.068.
 
Dos oito setores analisados, sete elevaram o contingente de assalariados com carteira assinada, segundo dados do Caged. O setor que mais contratou foi o de serviços (68.876 novos postos), seguido do comércio (16.569), da agricultura (14.052), construção civil (4.317), administração pública (3.487), dos serviços industriais de utilidade pública (1.040) e da indústria extrativa mineral (470).
 
“O único setor que registrou declínio foi o da indústria da transformação, com uma perda de 3.427 postos, na comparação com o mês anterior”, disse o ministro. Esse resultado negativo se deve, principalmente, ao desempenho negativo da indústria da produção de alimentos, com 6.712 postos a menos, e da indústria mecânica, que perdeu 4.583 postos no saldo do mês.
 
(Fonte: Agência Brasil)
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