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Em um ano, total de trabalhadores sem carteira aumenta quase 5 milhões

31 de Agosto de 2021 / Economia

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A soma de trabalhadores informais no Brasil chegou a 35,6 milhões de pessoas no segundo trimestre, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (31). São 4,8 milhões de pessoas a mais que há um ano (30,8 milhões).

O grupo inclui quem não tem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), não tem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) e trabalhadores sem remuneração. A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada no período. No trimestre anterior, havia sido de 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, de 36,9%.

As maiores taxas foram registradas no Pará e do Maranhão, ambos com 60,5%, e as menores, em Santa Catarina (26,9%) e Distrito Federal (30,7%).

A taxa geral de desemprego no país caiu para 14,1% no segundo trimestre, uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre (14,7%). Na comparação com o período de abril a junho do ano passado, houve alta de 0,8 ponto percentual (13,3%).

Apesar da diminuição na taxa, o país ainda soma 14,4 milhões de pessoas na fila em busca de um trabalho.

Recorde de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas
O IBGE mostrou que os trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas —aqueles que trabalham menos horas do que poderiam— chegaram a um número recorde de 7,5 milhões de pessoas, um aumento de 7,3%, com mais 511 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador subiu 34,4%, quando havia no país 5,6 milhões de pessoas subocupadas.

No caso dos desalentados (5,6 milhões), pessoas que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, houve redução de 6,5% em relação ao primeiro trimestre. Mas esse contingente permanece estável na comparação com o segundo trimestre de 2020.

O contingente de pessoas subutilizadas —aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial— foi de 32,2 milhões, uma redução de 3% em relação ao primeiro trimestre (33,2 milhões). A taxa composta de subutilização também foi de 28,6%.

Fonte: UOL Notícias e Agência Brasil

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