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WhatsApp disponibilizará ao TSE ferramentas para combater fake news

17 de Outubro de 2018 / Geral

Após reunião com representantes do WhatsApp, o vice-procurador eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, disse nessa terça feira (16) que a empresa se propôs a disponibilizar ferramentas de checagem de conteúdos enganosos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Humberto Jacques não detalhou que sistemas a Corte Eleitoral terá acesso e a serventia e eficácia deles na tentativa de garantir o direito de resposta diante da divulgação de notícias falsas dentro do aplicativo de mensagens.

A reunião, que ocorreu por meio de videoconferência, foi realizada entre representantes da empresa e integrantes do Conselho Consultivo para notícias falsas do TSE.

De acordo com o vice-procurador, os representantes da plataforma relataram encontrar “dificuldades” para aplicar a metodologia de outras redes sociais, como mecanismos de checagem de fatos no Facebook e no Google, além de possibilidades de veiculação de direito de resposta aos mesmos usuários alcançado pelas mensagens originais consideradas falsas. 

Combate

A ONG Safernet, uma das participantes do conselho consultivo do TSE, apresentou um documento à parte, com propostas ao WhatsApp. Entre elas, a redução da possibilidade de encaminhamento de mensagens para até 5 destinatários (como adotado na Índia); a limitação da possibilidade de criação de grupos e de participação neles por uma mesmo usuário, o que abre espaço para abusos de sistemas automatizados.

A organização também defendeu que o WhatsApp adote sistemas de verificação de conteúdos e de indicação daquelas mensagens atestadas como falsas por agências de checagem, estabelecendo limitadores para seu compartilhamento em massa.

Por fim, o documento de recomendações chama a empresa a atuar em conjunto com o TSE para evitar que seja um instrumento de massificação de notícias falsas e interferência eleitoral.

Pacto entre candidatos

Nesta quarta-feira (17), a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, deve se reunir com representantes da duas candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para firmarem um pacto de combate a disseminação de fake news.

Fonte: UGT

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