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Nota da UGT em repúdio à declaração do presidente do TST
07 de Novembro de 2017 / Reforma Trabalhista
Nesta segunda (06/11), o ocupante do mais importante cargo da Justiça do Trabalho, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, disse ser necessário "reduzir direitos para garantir empregos". Tal afirmação fere, de forma veemente, a luta em defesa do trabalhador, que arduamente se desenvolve batalhando por conquistas e leva um banho de água fria - mais um, na verdade - como, infelizmente, já poderíamos esperar de um governo que não pensa no lado mais importante da corrente, que somos nós. A nova lei trabalhista, que entra em vigor dia 11, em nada nos ajuda, pelo contrário, fere direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora ao longo de décadas. Toda entidade que defende o trabalhador, caso realmente tivéssemos um governo que pensasse no povo, deveria ser fortalecida, e não ver o corte dos direitos sociais, esse posicionamento arcaico e inoportuno que só mostra que, tristemente, retrocedemos a cada dia. É por essa razão que não concordamos, repudiamos e mostramos nosso desconforto com as palavras do Ministro, com a Lei que infelizmente foi aprovada e com o futuro que se aproxima, caso as coisas permaneçam como estão. Um recado, porém, deve ser sempre dado: jamais iremos esmorecer.
Ricardo Patah
Presidente Nacional da UGT
Fonte: UGT
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