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Taxa de desemprego mantém trajetória de alta em fevereiro
23 de Março de 2016 / Geral
RAFAEL NEDDERMEYER/FOTOS PÚBLICAS
São Paulo – A taxa de desemprego medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas subiu para 8,2% em fevereiro, ante 7,6% no mês anterior e 5,8% em fevereiro do ano passado. É a maior para o mês desde 2009. Em 12 meses, o número de desempregados, estimado em 2,015 milhões, cresceu 39%, com acréscimo de 565 mil pessoas. Ante janeiro, a alta foi de 7,2%, com mais 136 mil nessa situação.
Já o total de ocupados (22,555 milhões) caiu 1,9% no mês (menos 428 mil) e 3,6% em relação a fevereiro de 2015 (menos 842 mil). A pesquisa registra estabilidade mensal no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,4 milhões) e queda de 4,1% em 12 meses (menos 488 mil.).
Pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a taxa não subiu mais porque também houve retração da população economicamente ativa (PEA): -1,2% ante janeiro. Na comparação anual, a PEA tem variação de -1,1%.
Estimado em R$ 2.227,50, o rendimento médio teve retração de 1,5% na comparação com janeiro e de 7,5% ante fevereiro do ano passado. A massa de rendimento (R$ 50,8 bilhões) caiu 3,4% e 11,2%, respectivamente.
Ante fevereiro de 2015, a taxa subiu em todas as regiões, passando de 7% para 10,4% em Recife, de 6,1% para 9,3% em São Paulo, de 4,9% para 7,2% em Belo Horizonte, de 10,8% para 12,6% em Salvador, de 4,7% para 6,4% em Porto Alegre e de 4,2% para 5,2% no Rio de Janeiro.
Esta foi a última divulgação da PME, depois de 36 anos. Como o IBGE já havia informado, a partir do próximo mês a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que tem abrangência nacional, passará a ser a única referência oficial sobre índice de desemprego e mercado de trabalho no país. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, refere-se apenas à movimentação de trabalhadores com carteira assinada.
Fonte: RBA