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Táxis de Porto Alegre poderão ser rastreados com GPS pela EPTC

25 de Outubro de 2013 / Geral
Considerado um dos principais testes de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014, o Mundial Master de Atletismo vem apresentando alguns resultados decepcionantes na Capital. A polêmica envolvendo corridas de táxis realizadas por valores exorbitantes e que, inclusive, fez uma atleta camaronesa perder a prova do lançamento de dardo, na última sexta-feira, é uma das denúncias de irregularidades. 
 
Diante disso, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) planeja lançar um edital para implantar o serviço de rastreamento de táxis por meio de um aparelho GPS. “Até o dia 15 de novembro vamos lançar o edital do rastreamento da frota de táxis de Porto Alegre. Todos serão monitorados via GPS. E esses casos serão monitorados. Por enquanto, isso ainda não é possível, mas nós estamos preparando todo um material para a Copa do Mundo”, reforçou o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira.
 
O caso da atleta camaronesa não é isolado – outros já foram vítimas da suposta extorsão durante os dias da competição. “Temos a informação de que no começo das provas, um cidadão africano pegou um táxi na Sogipa pra ir até o CETE (Centro Estadual de Treinamento Esportivo, que fica no bairro Menino Deus) e o taxista cobrou dele R$ 200. Imediatamente nós determinamos que a fiscalização da EPTC abordasse todos os táxis ao longo de seus itinerários para verificar se o taxímetro estava ligado”, informou Cappellari.
 
Na avaliação de Cappellari, há pouca informação e orientação aos estrangeiros. “É importante o estrangeiro ser orientado pelo hotel onde ele está hospedado. A gente soube também de um caso de um grupo de japoneses que iria para um shopping da cidade e que também houve abuso de cobrança e esses três japoneses também não anotaram nenhum dado que a gente pudesse identificar”, acrescentou.
 
Segundo o representante da EPTC, está difícil identificar os motoristas que inflacionam o preço das corridas de táxi pela falta de informações. “Mas que fique claro: se a gente identificar um absurdo desses, nós vamos abrir um processo de cassação da permissão. Não interessa se ele é auxiliar ou se é o próprio permissionário”, disse Cappellari. “Não vamos admitir que haja distorção de essa forma na prestação de serviço de táxi na nossa cidade”, destacou.
 
Cappellari ressaltou a importância de anotar dados como o prefixo do táxi, na tentativa de identificar o veículo do motorista. “Acho que houve falhas no processo da orientação. Já fizemos contato com o sindicato da rede de hotéis de Porto Alegre pra que os próprios estabelecimentos fornecessem informações sobre o funcionamento do serviço na cidade, a importância de anotar o prefixo", relatou. 
 
A frota total de táxi em Porto Alegre é de 3.922 veículos - média de um carro para cada 365 habitantes – e existem aproximadamente 10,5 mil motoristas cadastrados na EPTC.
 
Fonte: Correio do Povo
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