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SECOCRS recebe apoio dos bancários nas mobilizações da Campanha Salarial
13 de Setembro de 2013 / Geral
Grande mobilização fechou três agências do Sicredi em Porto Alegre
Na manhã de hoje, o SECOCRS promoveu uma grande mobilização que fechou as agências do SICREDI, na Capital. As agências localizadas na Rua dos Andradas, na Avenida Alberto Bins e na Avenida Farrapos foram lacradas e não houve expediente nem atendimento aos associados.
O SECOCRS, desde o início da campanha salarial, tem se mostrado aberto ao diálogo. O que nos foi apresentado representa praticamente a reposição da inflação nos salários e nenhum avanço em benefícios e nas questões sociais.
O que aconteceu hoje mostra a indignação da categoria com a falta de propostas que realmente contemplem a nossa pauta.
As mobilizações contaram com o apoio de representantes de nossa central sindical, a UGT, e dos bancários, atráves do Sindbancários e da Federação dos Bancários do RS.
A categoria dos bancários se solidarizou com os empregados em cooperativas de crédito, uma vez que as atividades desenvolvidas por ambas categorias é a mesma. Porém há uma grande diferença: Apesar de termos as mesmas responsabilidades, corrermos os mesmos riscos e sofrermos as mesmas pressões, nossa jornada é maior e nossos salários e benefícios menores.
De acordo com o presidente do SECOCRS, Everton de Brito, o dia de hoje é histórico, pois representa o início de uma importante parceria na defesa dos direitos dos trabalhadores. “A força dos bancários só traz benefícios à nossa luta. Buscamos uma negociação justa, que atenda as necessidades dos trabalhadores. Priorizamos o diálogo, mas sem propostas decentes não nos resta outra alternativa senão paralisar”, ressaltou.
Os dirigentes sindicais promoveram um ato em frente à agência da Avenida Alberto Bins.
Em sua fala, o diretor da Fetrafi-RS, Luiz Carlos Barbosa, lembrou que os bancários entrarão em greve no próximo dia 19 e que, caso não haja avanços nas negociações com a OCERGS, a categoria vai apoiar os empregados em cooperativas de crédito para que seja feita uma greve unificada. “O SICREDI tem que entender que o seu maior patrimônio são os seus funcionários”, afirmou.