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Selic cai, mas desemprego bate recordes, fala presidente nacional da UGT

08 de Fevereiro de 2018 / Geral

A queda da taxa Selic (taxa básica de juros) em 0,25, de 7,00% para 6,75%, anunciada pelo Copom, se a situação fosse outra, poderia ser motivo para comemoração. Tal movimentação sinaliza que a inflação está em queda e, como consequência, os preços também.

No entanto, com mais de 12 milhões de desempregados e com o crescimento do emprego informal e as grandes redes de comércio varejista do País, contratando trabalhador para jornada intermitente de 1 hora por semana, a conclusão é simples: a inflação cai porque não existem compradores para os produtos e não existem compradores porque eles estão desempregados e não têm dinheiro para consumir nem o básico.

Esse é o quadro de um País que já viveu o pleno emprego, onde a produção batia recordes e o consumo das famílias fazia com que a indústria e o comércio comemorassem recordes nas vendas.

Precisamos, sim, de inflação baixa, mas precisamos também de emprego, produção e consumo, para tirar da linha da miséria milhões de brasileiros.

Vamos comemorar quando voltar o pleno emprego, com a indústria produzindo a todo vapor e o comércio batendo recordes de venda.

Ricardo Patah - presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

Fonte: UGT

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