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Trabalhar menos horas aumenta produtividade? Consultoria sugere que sim
17 de Agosto de 2016 / Geral
Trabalhar menos horas pode significar um aumento na produtividade. Isso é o que sugere um levantamento da consultoria inglesa Expert Market, que analisou dados de 36 países (o Brasil não está entre eles).
O estudo dividiu o PIB (Produto Interno Bruto) per capita –que representa a produção por pessoa, em libras (moeda britânica)– pelo número de horas trabalhadas, em média, por ano.
Sete países que estão entre as maiores economias do mundo aparecem entre os dez com menor número de horas trabalhadas: Luxemburgo, Noruega, Suíça, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Suécia.
Alemães trabalham menos horas
Entre os 36 países, a Alemanha tem o menor número de horas de trabalho por ano: 1.371 por pessoa –abaixo da média mundial, de 1.762 horas.
Mesmo trabalhando menos horas, o país ficou em sexto em termos de produtividade. Por lá, cada pessoa gera, em média, 25,95 libras por hora.
O campeão de produtividade foi Luxemburgo, onde uma pessoa gera 45,71 libras, em média, por hora. O país é o 10º com o menor número de horas trabalhadas por ano.
Veja o ranking de produtividade por país:
1. Luxemburgo – trabalham 1.643 horas/ano; produtividade por hora de 45,71 libras
2. Noruega – trabalham 1.427 horas/ano; produtividade por hora: 36,36 libras
3. Austrália – trabalham 1.664.2 horas/ano; produtividade por hora: 29,81 libras
4. Suíça – trabalham 1.568,2 horas/ano; produtividade por hora: 28,35 libras
5. Holanda – trabalham 1.425 horas/ano; produtividade por hora: 28,35 libras
6. Alemanha – trabalham 1.371 horas/ano; produtividade por hora: 25,95 libras
7. Dinamarca – trabalham 1.436 horas/ano; produtividade por hora: 24,14 libras
8. EUA – trabalham 1.789 horas/ano; produtividade por hora: 23,66 libras
9. Irlanda – trabalham 1821,26 horas/ano; produtividade por hora: 23,12 libras
10. Suécia – trabalham 1.609 horas/ano; produtividade por hora: 22,58 libras
11. Áustria – trabalham 1628,7 horas/ano; produtividade por hora: 22.03 libras
12. França – trabalham 1473,45 horas/ano; produtividade por hora: 21,21 libras
13. Canadá – trabalham 1.704 horas/ano; produtividade por hora: 20,30 libras
14. Finlândia – trabalham 1.645 horas/ano; produtividade por hora: 18,95 libras
15. Islândia – trabalham 1.864 horas/ano; produtividade por hora: 18,76 libras
16. Reino Unido – trabalham 1.677 horas/ano; produtividade por hora: 18,64 libras
17. Japão – trabalham 1.729 horas/ano; produtividade por hora: 16,72 libras
18. Espanha – trabalham 1.688,8 horas/ano; produtividade por hora: 15,63 libras
19. Itália – trabalham 1.733,9 horas/ano; produtividade por hora: 15,62 libras
20. Nova Zelândia – trabalham 1.762 horas/ano; produtividade por hora: 15,58 libras
21. Eslovênia – trabalham 1.561 horas/ano; produtividade por hora: 15,06 libras
22. Israel – trabalham 1.853 horas/ano; produtividade por hora: 13,80 libras
23. Coreia do Sul – trabalham 1.789 horas/ano; produtividade por hora: 23,66 libras
24. República Tcheca – trabalham 1.776 horas/ano; produtividade por hora: 13,50 libras
25. Eslováquia – trabalham 1.763 horas/ano; produtividade por hora: 12,78 libras
26. Lituânia – trabalham 1.834 horas/ano; produtividade por hora: 11,75 libras
27. Estônia – trabalham 1.859 horas/ano; produtividade por hora: 11,67 libras
28. Portugal – trabalham 1.857 horas/ano; produtividade por hora: 11,36 libras
29. Hungria – trabalham 1.857,9 horas/ano; produtividade por hora: 10,70 libras
30. Polônia – trabalham 1.923 horas/ano; produtividade por hora: 10,45 libras
31. Grécia – trabalham 2.042 horas/ano; produtividade por hora: 9,81 libras
32. Rússia – trabalham 1.985 horas/ano; produtividade por hora: 9,71 libras
33. Letônia – trabalham 1.938 horas/ano; produtividade por hora: 9,67 libras
34. Chile – trabalham 1.989,8 horas/ano; produtividade por hora: 8,96 libras
35. México – trabalham 2.228 horas/ano; produtividade por hora: 5,96 libras
36. Costa Rica – trabalham 2.216 horas/ano; produtividade por hora: 5,31 libras
Mais horas, menos produtividade
A ponta de baixo do ranking também parece comprovar a tese de que menos horas de trabalho ajudam a aumentar a produtividade, segundo a consultoria.
Oito países aparecem tanto na lista dos dez com mais horas de trabalho, quanto entre os dez com menor produtividade: México, Costa Rica, Grécia, Chile, Rússia, Letônia, Polônia e Estônia.
O México, por exemplo, é o país com o maior número de horas trabalhadas: 2.228 ao ano. Logo atrás aparece a Costa Rica, com 2.216. Os dois países também aparecem como os últimos em termos de produtividade.
Jornada de 80 horas
Em julho, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, gerou polêmica ao defender mudanças nas leis trabalhistas e citar como exemplo o caso da França, afirmando que o país aprovou a jornada de trabalho de até 80 horas semanais.
“Nós aqui no Brasil temos 44 horas de trabalho semanais. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36 horas, passou agora para 80, a possibilidade de até 80 horas de trabalho semanal [na verdade, são 60 horas] e até 12 horas diárias de trabalho”, afirmou.
Depois das declarações, a CNI divulgou nota dizendo que o presidente da confederação não defendeu o aumento da jornada de trabalho no Brasil.
Fonte: UOL Economia
Trabalhar menos horas aumenta produtividade? Consultoria sugere que sim. em Clipping, NotíciasTrabalhar menos horas pode significar um aumento na produtividade. Isso é o que sugere um levantamento da consultoria inglesa Expert Market, que analisou dados de 36 países (o Brasil não está entre eles).
O estudo dividiu o PIB (Produto Interno Bruto) per capita –que representa a produção por pessoa, em libras (moeda britânica)– pelo número de horas trabalhadas, em média, por ano.
Sete países que estão entre as maiores economias do mundo aparecem entre os dez com menor número de horas trabalhadas: Luxemburgo, Noruega, Suíça, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Suécia.
Alemães trabalham menos horas
Entre os 36 países, a Alemanha tem o menor número de horas de trabalho por ano: 1.371 por pessoa –abaixo da média mundial, de 1.762 horas.
Mesmo trabalhando menos horas, o país ficou em sexto em termos de produtividade. Por lá, cada pessoa gera, em média, 25,95 libras por hora.
O campeão de produtividade foi Luxemburgo, onde uma pessoa gera 45,71 libras, em média, por hora. O país é o 10º com o menor número de horas trabalhadas por ano.
Veja o ranking de produtividade por país:
1. Luxemburgo – trabalham 1.643 horas/ano; produtividade por hora de 45,71 libras
2. Noruega – trabalham 1.427 horas/ano; produtividade por hora: 36,36 libras
3. Austrália – trabalham 1.664.2 horas/ano; produtividade por hora: 29,81 libras
4. Suíça – trabalham 1.568,2 horas/ano; produtividade por hora: 28,35 libras
5. Holanda – trabalham 1.425 horas/ano; produtividade por hora: 28,35 libras
6. Alemanha – trabalham 1.371 horas/ano; produtividade por hora: 25,95 libras
7. Dinamarca – trabalham 1.436 horas/ano; produtividade por hora: 24,14 libras
8. EUA – trabalham 1.789 horas/ano; produtividade por hora: 23,66 libras
9. Irlanda – trabalham 1821,26 horas/ano; produtividade por hora: 23,12 libras
10. Suécia – trabalham 1.609 horas/ano; produtividade por hora: 22,58 libras
11. Áustria – trabalham 1628,7 horas/ano; produtividade por hora: 22.03 libras
12. França – trabalham 1473,45 horas/ano; produtividade por hora: 21,21 libras
13. Canadá – trabalham 1.704 horas/ano; produtividade por hora: 20,30 libras
14. Finlândia – trabalham 1.645 horas/ano; produtividade por hora: 18,95 libras
15. Islândia – trabalham 1.864 horas/ano; produtividade por hora: 18,76 libras
16. Reino Unido – trabalham 1.677 horas/ano; produtividade por hora: 18,64 libras
17. Japão – trabalham 1.729 horas/ano; produtividade por hora: 16,72 libras
18. Espanha – trabalham 1.688,8 horas/ano; produtividade por hora: 15,63 libras
19. Itália – trabalham 1.733,9 horas/ano; produtividade por hora: 15,62 libras
20. Nova Zelândia – trabalham 1.762 horas/ano; produtividade por hora: 15,58 libras
21. Eslovênia – trabalham 1.561 horas/ano; produtividade por hora: 15,06 libras
22. Israel – trabalham 1.853 horas/ano; produtividade por hora: 13,80 libras
23. Coreia do Sul – trabalham 1.789 horas/ano; produtividade por hora: 23,66 libras
24. República Tcheca – trabalham 1.776 horas/ano; produtividade por hora: 13,50 libras
25. Eslováquia – trabalham 1.763 horas/ano; produtividade por hora: 12,78 libras
26. Lituânia – trabalham 1.834 horas/ano; produtividade por hora: 11,75 libras
27. Estônia – trabalham 1.859 horas/ano; produtividade por hora: 11,67 libras
28. Portugal – trabalham 1.857 horas/ano; produtividade por hora: 11,36 libras
29. Hungria – trabalham 1.857,9 horas/ano; produtividade por hora: 10,70 libras
30. Polônia – trabalham 1.923 horas/ano; produtividade por hora: 10,45 libras
31. Grécia – trabalham 2.042 horas/ano; produtividade por hora: 9,81 libras
32. Rússia – trabalham 1.985 horas/ano; produtividade por hora: 9,71 libras
33. Letônia – trabalham 1.938 horas/ano; produtividade por hora: 9,67 libras
34. Chile – trabalham 1.989,8 horas/ano; produtividade por hora: 8,96 libras
35. México – trabalham 2.228 horas/ano; produtividade por hora: 5,96 libras
36. Costa Rica – trabalham 2.216 horas/ano; produtividade por hora: 5,31 libras
Mais horas, menos produtividade
A ponta de baixo do ranking também parece comprovar a tese de que menos horas de trabalho ajudam a aumentar a produtividade, segundo a consultoria.
Oito países aparecem tanto na lista dos dez com mais horas de trabalho, quanto entre os dez com menor produtividade: México, Costa Rica, Grécia, Chile, Rússia, Letônia, Polônia e Estônia.
O México, por exemplo, é o país com o maior número de horas trabalhadas: 2.228 ao ano. Logo atrás aparece a Costa Rica, com 2.216. Os dois países também aparecem como os últimos em termos de produtividade.
Jornada de 80 horas
Em julho, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, gerou polêmica ao defender mudanças nas leis trabalhistas e citar como exemplo o caso da França, afirmando que o país aprovou a jornada de trabalho de até 80 horas semanais.
“Nós aqui no Brasil temos 44 horas de trabalho semanais. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36 horas, passou agora para 80, a possibilidade de até 80 horas de trabalho semanal [na verdade, são 60 horas] e até 12 horas diárias de trabalho”, afirmou.
Depois das declarações, a CNI divulgou nota dizendo que o presidente da confederação não defendeu o aumento da jornada de trabalho no Brasil.
Fonte: UOL Economia